Portal do SMC - Acesse aqui

Fique Ligado

Mantega diz que desaceleração do PIB era desejável e não preocupa governo

A diminuição no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no acumulado em 12 meses, divulgada nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não preocupa o governo, assegurou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo ele, o recuo no ritmo de expansão nesses indicadores é benéfico para a economia porque indica que o crescimento está ocorrendo de forma equilibrada.

A desaceleração era desejável para que houvesse uma convergência entre a oferta e a demanda, explicou o ministro. Para Mantega, no entanto, o governo não está trabalhando para derrubar o crescimento econômico, mas apenas promovendo um ajuste para impedir que o descompasso entre a demanda e a oferta provoque inflação.

Não estamos derrubando a demanda, é apenas uma ligeira desaceleração. É jogar um pouco de água na fervura, destacou. No último trimestre do ano passado, a demanda estava muito aquecida

De acordo com o IBGE, o PIB, que representa a soma das riquezas produzidas no país, fechou o primeiro trimestre com aumento de 5 8% na comparação com o mesmo período de 2007. No quarto trimestre do ano passado, esse crescimento havia sido de 6,2% em relação ao último trimestre de 2006.

O recuo também ocorreu no consumo das famílias. Segundo o IBGE, o indicador registrou alta de 6,6% de janeiro a março, na comparação com os três primeiros meses do ano passado. No quarto trimestre de 2007, esse aumento havia sido de 8,6%, também na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Na avaliação de Mantega, os números indicam que o crescimento da demanda (representado pelo consumo das famílias) está se consolidando entre 6,5% e 7%, o que, segundo ele, ainda representa um nível suficiente para estimular os investimentos. Essa desaceleração consolida uma demanda ainda robusta. Estamos com mais de 15% do PIB em investimentos no primeiro trimestre. Isso significa que os empresários continuam apostando no futuro do país e aumentando a oferta, disse o ministro.

Segundo Mantega, a desaceleração do consumo da economia também deve ser explicada por medidas tomadas pela equipe econômica neste ano. Ele citou o aumento do superávit primário (economia de recursos para pagar os juros da dívida pública) e a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre o crédito da pessoa física neste ano e o recolhimento compulsório retenção de parte dos depósitos pelo Banco Central.
Fonte: G1/Globo.com

Desenvolvido por Agência Confraria

O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) utiliza alguns cookies de terceiros e está em conformidade com a LGPD (Lei nº 13.709/2018).

CLIQUE AQUI e saiba mais sobre o tratamento de dados feito pelo SMC. Nessa página, você tem acesso às atualizações sobre proteção de dados no âmbito do SMC bem como às íntegras de nossa Política de Privacidade e de nossa Política de Cookies.