
Metalúrgicos da Renault realizam ato para marcar os 4 anos da greve que freou as demissões no Brasil durante pandemia da Covid 19
Em assembleia liderada pelo SMC na tarde desta segunda-feira, 22 de julho, os metalúrgicos da Renault, em São José dos Pinhais, realizaram um ato para relembrar a greve dos 747, que completou 4 anos neste domingo, 21 de julho.
Os diretores sindicais distribuíram a edição especial do “A Voz do Metalúrgico” que destaca a mobilização histórica que contou com o apoio das famílias, lideranças sindicais nacionais e internacionais e autoridades políticas do país.
Durante a assembleia os diretores sindicais ressaltaram a importância da greve histórica e o legado que ela deixa para a classe trabalhadora do país com o objetivo de conscientizar os metalúrgicos da montadora.
21 de julho de 2020. Uma data que não sai da memória dos trabalhadores e da história do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba. Nesse dia, a quatro anos atrás, começava a histórica luta dos trabalhadores pela manutenção dos empregos na montadora.
O diretor do SMC, Ezequiel Romão Pereira(Formigão), falou sobrte a importância de sempre lembrar a greve dos 747. Veja abaixo.
Demissão, mobilização e readmissão
Em meio a tensão da pandemia da Covid-19, a montadora demitiu, sem mais, nem menos, 747 trabalhadores, sem se importar com suas famílias. Porém, os trabalhadores não abaixaram a cabeça e, liderados pelo SMC, partiram para a luta decretando a primeira greve da pandemia. Foram 21 dias de muita mobilização, coragem e união que refletiram na readmissão dos 747 trabalhadores e na conquista do acordo salarial de 4 anos.
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