
Trabalhadores da Rodriaço mobilizados por avanços
Em assembleia liderada pelo Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) na porta de fábrica na manhã desta terça-feira (18), trabalhadores da Rodriaço, no Pinheirinho, mostraram que estão mobilizados por avanços na empresa.
Durante a assembleia, 100% dos trabalhadores do chão de fábrica pararam para ouvir as orientações do Sindicato e deixaram claro que querem avançar em benefícios que hoje não recebem. De acordo com os trabalhadores, atualmente a empresa paga apenas o salário, “seco” e sem benefícios, como vale-mercado e PLR. Situação que não pode permanecer assim.
Há algumas semanas o Sindicato segue tentando contato com a empresa para abrir as negociações, mas não tem recebido nenhum tipo de resposta da Rodriaço. Caso a situação permaneça, os trabalhadores podem iniciar o estado de greve já nas primeiras semanas de janeiro.
Segundo Algacir de Almeida, diretor do SMC responsável pela negociação, “a mobilização é que vai resultar em avanço, quanto mais unido os trabalhadores estiverem, maiores são as chances de se conquistar os benefícios que hoje a empresa se recusa a pagar. E os trabalhadores da Rodriaço, parando em assembleia, mostraram que estão unidos”.
Jamil D’Avila, secretário-geral do SMC, também esteve presente na assembleia e mostrou aos trabalhadores a importância do Sindicato estar ao lado dos metalúrgicos neste momento.
“Sem o Sindicato nesta negociação, não há garantias de que a empresa continuará pagando benefícios aos trabalhadores. Sem um acordo com o Sindicato, ela pode até dar algo, mas pode tirar a qualquer momento sem sofrer consequências. Isso ainda sem contar a retaliação que os trabalhadores podem sofrer caso não concordem com a empresa na mesa de negociação, situação que não ocorre com um representante do Sindicato na mesa”, destacou.
Nas próximas semanas o SMC deve retornar a porta de fábrica da Rodriaço, até lá, caso a situação permaneça a mesma, uma greve não está descartada na Rodriaço.
A Rodriaço está situada no bairro do Pinheirinho, em Curitiba e emprega cerca de 120 trabalhadores que fabricam cozinhas industriais.
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