
Fenabrave revê para cima parte das projeções
A melhora no cenário econômico e a maior confiança do consumidor levaram a Fenabrave a rever as projeções de licenciamentos de ônibus, motocicletas e implementos rodoviários. Vendas governamentais, renovação da frota urbana e ampliação da rodoviária levaram a entidade a rever de 22,5 mil para 23 mil a quantidade de ônibus emplacados até o fim do ano. Na comparação com 2018 isso resultará em importante alta de 20,2%.
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“Os novos micro-ônibus para o programa Caminho da Escola e a retomada das licitações de transporte nas grandes cidades após as eleições vêm acompanhados de um aumento da demanda de modelos para transporte rodoviário”, afirma o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior. De janeiro a março foram emplacados no País 6,2 mil ônibus, volume 71,4% mais alto que no mesmo período do ano passado.
Para as motocicletas, a nova projeção foi corrigida de 1.008.986 para 1.026.850, o que resultará em alta de 9,2% sobre os emplacamentos do ano passado. “Houve uma melhora considerável na aprovação das propostas de financiamento. Até outubro o índice era de 30%. Atualmente está em 40%”, afirma o vice-presidente da Fenabrave, Carlos Porto.
“Outro motivo para o aumento da venda de motos é explicado pela mobilidade urbana. Muitos motoristas vêm usando scooters como segundo veículo para fugir dos congestionamentos”, recorda Porto. |
No acumulado até março foram emplacadas 258,7 mil motos. O total é 17,9% mais alto que o anotado no mesmo período do ano passado.
Para os implementos rodoviários, a Fenabrave revisou de 48.620 para 52.330 unidades, o que resultará em alta de 17,1% sobre 2018. Segundo a entidade, os fabricantes do setor se esforçam para atender à crescente demanda na mesma velocidade em que cresce o mercado interno de caminhões, o que tem resultado em contratações no setor.
De janeiro a março foram licenciados 14 mil implementos, número 61% mais alto que o de iguais meses do ano passado. Vale dizer que os números de implemento da Fenabrave são diferentes da Anfir, a associação que reúne os fabricantes. Esta última inclui em seus números as carrocerias montadas sobre o chassi do caminhão. Como não são emplacadas, ficam fora das estatísticas da Fenabrave.
Fonte:Automotive Business
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