Executiva Nacional da Força Sindical aprova convocação da Jornada Nacional de Lutas
A Executiva Nacional da Força Sindical aprovou hoje (dia 15), em reunião realizada em São Paulo a realização da Jornada Nacional de Lutas definida pelas centrais sindicais – CGTB, CTB, CUT, Força Sindical, UGT e Coordenação dos Movimentos Sociais. “Esta pauta foi retirada do documento aprovado durante a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, no Pacaembu, em junho de 2010. Vamos aprovar o calendário de as bandeiras de luta nas comemorações de 1º de Maio”, declarou Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical, ao ressaltar a aproximação da Central com os movimentos sociais.
Paulinho sugeriu outro tema a ser incluído
entre as bandeiras de luta, que é o combate a terceirização. O
presidente da Força Sindical lembrou que o deputado Marco Maia,
presidente da Câmara dos Deputados, afirmou que aceita colocar em
votação no plenário a jornada de 40 horas semanais desde que haja
empenho dos trabalhadores. “Afinal são 73 deputados da bancada
trabalhista e 273 dos empresários”, disse.
João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical, enfatizou a necessidade de reforçar a ação sindical junto com os movimentos sociais e que a Força Sindical considera importante a participação da CUT. "Apostamos na unidade de ação ”, afirmou.
A Jornada Nacional de Lutas é parte do esforço para mobilizar o povo e os trabalhadores (as) em defesa de um Projeto Nacional de Desenvolvimento com democracia, soberania nacional, valorização do trabalho, distribuição de renda, justiça social e solidariedade internacional.
O calendário estabelecido pelas centrais e movimentos sociais é o seguinte: dia 15 de junho – manifestações em municípios e Estados e ato unificado em agosto, em Brasília. As bandeiras de luta são:
- Mudar a política econômica – redução dos juros,
desenvolvimento com valorização do trabalho, distribuição de renda e
fortalecimento do mercado interno;
- Aprovação imediata do Plano Nacional de Educação;
- Fim do Fator Previdenciário;
- Redução da jornada de trabalho sem redução do salário;
- Reforma agrária e valorização da agricultura familiar;
- Pela soberania nacional e autodeterminação dos povos;
- Defesa da igualdade de oportunidades e combate a qualquer forma de discriminação e violência;
- Por uma reforma urbana democrática: direito à moradia, transporte público de qualidade e sustentabilidade ambiental.
Obras do PAC
O vice-presidente da Força Sindical, Miguel Torres, fez um relato das manifestações realizadas pelos trabalhadores nas obras do PAC, especialmente em Suape (PE), Pecem (CE) e São Domingos (MS). Ele defendeu a intensificação do programa de formação sindical para que os sindicatos se preparem cada vez mais para defender as reivindicações dos trabalhadores.


















COLÔNIA FÉRIAS MATINHOS
CENTRO LAZER MATINHOS
SEDE CAMPESTRE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS
FORMAR - GUARAQUEÇABA